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COMO PLANEJAR E ORGANIZAR COZINHAS PEQUENAS.
Você
sabia que, atualmente, seis em cada 10 novos apartamentos vendidos possuem
menos de 45 m²? É o que mostra uma pesquisa divulgada pelo Sindicato da
Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Ainda
de acordo com os dados, 60% dos imóveis adquiridos em 2019 são pequenos. Assim,
os projetos – tanto de décor quanto de arquitetura – precisaram sofrer
modificações para se adaptarem à nova realidade.
Agora,
os cômodos de tamanhos reduzidos precisam de um planejamento específico para
comportar móveis e objetos de decoração – inclusive as cozinhas. O difícil é
conciliar as complexidades desse ambiente, desde a parte elétrica até o
mobiliário, passando pela escolha dos eletrodomésticos.
Se
você está perdido sobre como lidar com estes ambientes diminutos, não se
preocupe: reunimos aqui cinco dicas essenciais de como montar uma cozinha
pequena sem ficar devendo nada para as versões maiores. Confira abaixo:
1. A IMPORTÂNCIA DE OFERECER UM
PROJETO.
Antes
de começar a comprar móveis e eletrodomésticos, é preciso ter em mente que em
uma cozinha pequena não existe margem de erro. Por isso, um planejamento bem
feito é importante para fugir de surpresas desagradáveis. “Começar por
compatibilizar as partes de elétrica, marmoraria, marcenaria, alvenaria e a
pintura de forma sistemática é a principal dica”. A escolha por peças que
caibam perfeitamente nos espaços e sem prejudicar a harmonia do cômodo. Quanto
menor o local, maior a necessidade de um projeto prévio.
2. PRIMEIRO PASSO É ESCOLHER OS
ELETRODOMÉSTICOS
“A
geladeira dita as regras do projeto”, Sem exageros, o item, por ser o maior da
cozinha, deverá se adaptar às medidas. A escolha da geladeira, além dos demais
eletrodomésticos, precisa ser feita desde o estudo preliminar.
Se
a cozinha é pequena, não adianta comprar elementos grandes ou muito
sofisticados. Para deixar o ambiente mais equilibrado possível, a proporção e a
coerência são presenças necessárias do começo ao fim do projeto.
Pensando
nisso, o ideal é controlar as expectativas, eleger um estilo que combine com a
personalidade dos moradores e, acima de tudo, compreender os tamanhos
disponíveis.
3. A IMPORTÂNCIA MARCENARIA PLANEJADA
Em
ambientes pequenos, é necessário fazer o melhor aproveitamento possível. Cada
cantinho tem potencial nesse tipo de ambiente com medidas reduzidas e os móveis
provam essa equação. “O ideal é optar por armários e gavetas bem estruturados,
que não demandem muito espaço e espessura”. Seja de MDF ou de madeira, as
proporções devem ser respeitadas. Atualmente, muitos elementos se adaptam à
tendência dos projetos das cozinhas integradas, feitas em uma planta contínua.
Os eletrodomésticos, por exemplo, já são fabricados com medidas mais estreitas,
altas e profundas. Assim, a marcenaria deverá acompanhar esse fenômeno, com
tamanhos coerentes e que se encaixem perfeitamente no planejamento.
4. ALTURA DOS MORADORES
Uma
dica valiosa que precisa ser levada em consideração é a altura dos moradores.
Afinal, não adiantará posicionar as peças altas ou baixas demais dificultando o
acesso das pessoas.
Por
isso, o estudo preliminar deverá trazer todas as peculiaridades do projeto,
sobretudo em um ambiente complexo como a cozinha. Sendo um cômodo muito frequentado
por todos os proprietários, o conforto e a praticidade são as palavras de ordem
de cada decisão.
5. ADAPTAR OS MÓVEIS
Depois
de pronta, a cozinha receberá os inúmeros utensílios diários. Potes de
diferentes tamanhos, talheres, panelas, pratos, toalhas de mesa, entre outros,
ocuparão as gavetas e armários.
Se
não há espaço de sobra, basta usar a criatividade. Aproveitar as paredes para
fixar ganchos e nichos ajudará na organização. Os temperos e especiarias podem
se tornar imãs de geladeira e elementos da decoração.
As
prateleiras arrumam os objetos de maneira moderna e prática. As louças mais
frágeis ficarão seguras longe do alcance de mãos desajeitadas. “Seguindo esses
passos, a cozinha ficará linda, aconchegante e perfeita para o seu apartamento”,
finaliza a profissional.
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